Previdência Privada
A previdência privada, também conhecida como previdência complementar, é uma modalidade de investimento que permite que você construa seu patrimônio pensando no longo prazo, seja na aposentadoria, ou para atingir objetivos de pagar a faculdade para filhos, ou mesmo para obter vantagens fiscais interessantes que existe com essa aplicação.
A previdência privada é uma aposentadoria que não está ligada ao sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é complementar à previdência pública. Todo setor de previdência privada é fiscalizado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal.
Funcionamento
A previdência privada funciona como uma aplicação financeira de longo prazo, que tem como objetivo acumular recursos para o futuro. Ela é complementar à previdência pública oferecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e é controlada pela Superintendência de Seguros Privados(SUSEP).
Veja como funciona
Contratação: Ao contratar um plano de previdência privada, você decide o quanto deseja aplicar por mês ou ano, por quanto tempo e depois de quantos anos deseja fazer o resgate.
Contribuição: Você faz contribuições periódicas ao plano. Essas contribuições podem ser de qualquer valor e feitas em qualquer periodicidade.
Investimento: O dinheiro que você contribui é investido pelo gestor do plano em diferentes tipos de ativos, de acordo com a política de investimentos do plano.
Rendimento: As contribuições que você faz ao plano rendem juros ao longo do tempo. O valor que você receberá no futuro será proporcional ao valor que você contribuiu, além dos rendimentos obtidos.
Resgate: Você pode resgatar o valor investido em um plano de previdência antes da data estipulada para resgate, ou seja, “desistindo” do plano². No momento do resgate, é possível escolher entre sacar o montante de uma só vez ou transformá-lo em renda mensal no futuro.
Tributação: Existe a opção por duas formas de tributação: a tabela regressiva, que favorece o resgate do dinheiro de uma só vez, e a tabela de impostos progressiva, mais vantajosa para aquelas pessoas que querem receber a quantia investida em forma de parcelas mensais.
Tipos de planos de previdência
Existem dois tipos principais de planos de previdência privada: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre eles é em relação à tributação e a deduções no Imposto de Renda.
A principal diferença entre PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) está na forma de tributação e quem pode se beneficiar de cada um.
O PGBL é o mais indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda. Permite que o valor investido no plano seja deduzido em até 12% da renda bruta tributável que o contribuinte recebeu no ano¹². No entanto, no momento do resgate do plano, o Imposto de Renda incidirá sobre todo o montante acumulado (principal + juros).
Já o VGBL é mais indicado para quem é isento do IR ou utiliza o modelo simplificado para fazer a declaração. No VGBL, o Imposto de Renda incide apenas sobre os rendimentos da aplicação, e não sobre o total dela. Além disso, o VGBL não permite deduções no Imposto de Renda.
Resumindo
PGBL: IR sobre dinheiro investido + rendimento, dedução de 12% da renda bruta anual e vantajoso para longo prazo.
VGBL: IR somente sobre rendimento, sem dedução na renda bruta e vantajoso para médio e curto prazo.
Rentabilidade
A rentabilidade dos planos de previdência privada pode variar bastante, dependendo de diversos fatores como o tipo de plano (PGBL ou VGBL), a estratégia de investimento do fundo, o desempenho do mercado financeiro, entre outros.
Em 2019, os fundos de previdência privada tiveram um ganho médio de 11,1%. No entanto, é importante lembrar que a rentabilidade passada não garante a rentabilidade futura.
Além disso, existem fundos de previdência privada de renda fixa que apresentaram rentabilidade de 21,79% nos últimos 12 meses. No entanto, esses são casos específicos e não representam a média do mercado.
É importante lembrar que a escolha do plano de previdência privada deve levar em consideração seus objetivos financeiros, tolerância ao risco e horizonte de investimento. Além disso, sempre é recomendável buscar a orientação de um assessor de investimentos antes de tomar qualquer decisão de investimento.
Este texto é meramente informativo, não é uma recomendação de investimento.